A pandemia – devido ao surgimento do novo coronavírus – ainda não tem data para terminar, uma vez que uma vacina ainda não foi produzida. Com isso, os impactos vão se agravando cada vez mais, exigindo, assim, uma atitude por parte dos empreendedores que desejam sair desse atual cenário ainda mais fortes. Um dos principais desafios, por exemplo, é ter que lidar com as mudanças dinâmicas que a situação impõe. O principal fator é a mudança repentina de comportamento dos consumidores devido às recomendações essenciais, como é o caso do isolamento social.
Dessa forma, com o distanciamento social em vigor – medida necessária para conter a curva de contaminação do vírus – pequenos empreendedores viram os seus clientes se distanciarem dos seus respectivos negócios. O fluxo de pessoas circulando na rua diminuiu e, consequentemente, a quantidade de pessoas interessadas em serviços, produtos e mercadorias também despencou nos primeiros meses da pandemia. Por outro lado, a segunda onda do impacto nos negócios mostrou que a saída era mesmo a disponibilização dos serviços, produtos e mercadorias por meio dos meios digitais.
Uma das principais mudanças no comportamento dos consumidores durante a pandemia foi destacado no parágrafo acima: compras virtuais. Já é um fato consumado e provado pelas pesquisas que as pessoas buscaram o e-commerce como principal alternativa ao deslocamento às lojas e estabelecimentos físicos. O aumento do interesse pelas compras virtuais não se deu apenas pelo interesse de quem já comprava virtualmente, pois as pesquisas mostram fortes tendências de pessoas que nunca tinham feito compras online a optar por essa modalidade durante a pandemia.
Além disso, em um momento de crise onde muitas pessoas perderam parte da renda, sendo que outras acabaram entrando para a fila do desemprego, a tendência é que as chamadas compras por impulso comecem a despencar. Dessa forma, a queda na renda do consumidor também é fator determinante no seu comportamento de compra. O essencial agora não é mais um simples detalhe, o essencial passou a ser realmente o mais importante durante as compras.
Mas a diminuição das compras por impulso não resulta numa queda geral do consumo por parte dos consumidores. Em pesquisa realizada pela Sociedade Brasileiro de Varejo e Consumo (SBVC), constatou-se que 61% dos entrevistados aumentaram o seu volume de compras durante a pandemia, mesmo que as compras tenham sido realizadas em plataformas online. O principal destaque foi na categoria de alimentos e bebidas, com aumentos no consumo imediato de 80% durante o surto da doença.
Além disso, é importante destacar que a queda no consumo em alguns setores pode não significar simplesmente que o consumidor parou de comprar. Muitas pessoas estão realocando recursos e focando em itens considerados mais essenciais durante a pandemia. Um exemplo claro são as áreas de cosméticos e produtos de limpeza e higiene pessoal. Enquanto a queda nos cosméticos foi grande, a busca por produtos de limpeza e de higiene pessoal cresceu, uma vez que esses itens são muito importantes na situação atual.
A principal missão do pequeno empreendedor será a adaptação ao atual cenário, bem como o pós-pandemia, pois algumas mudanças de paradigmas deverão continuar mesmo quando houver uma abertura total da economia. Alguns estados e municípios já iniciaram a abertura gradual de lojas e estabelecimentos físicos, que é justamente uma forma de entender os novos padrões de consumo.
Uma das principais preocupações dos clientes mesmo após a abertura da economia é a possível contaminação. Por isso, possuir um ambiente seguro e que mostra a preocupação em reduzir as chances de contaminação será muito importante. Funcionários protegidos, disponibilização de itens como álcool gel ou máscaras além de cumprimento das regras de distanciamento mínimo, por exemplo, serão importantes para os empreendedores que possuem negócio com sede física.
A digitalização da empresa deve ser um passo fundamental durante e após a pandemia, sendo que quanto mais cedo esse passo for dado mais rápido serão os impactos positivos. Já está mais do que claro a tendência de boa parte dos consumidores continuarem comprando pelas plataformas digitais, pelo menos enquanto uma vacina não surgir. Levar os serviços da empresa para a internet é algo quase que obrigatório nos dias de hoje e não deve ser encarado apenas como uma consequência da doença. Muitos pequenos negócios começam a escalar suas vendas, desenvolver melhores campanhas de marketing e atrair novos clientes quando passaram a oferecer seus serviços no e-commerce. É preciso ter em mente que grande parte dos clientes, e o público-alvo em geral, estão – neste momento – com um smartphone em mãos, e a próxima página que essa pessoa pode acessar é a loja online da empresa ou as redes sociais dela.
Migrar para o cenário virtual, principalmente para os pequenos negócios que não faziam uso dessa ferramenta antes da pandemia, pode ser uma missão difícil e com alto custo. Mas a boa notícia é quanto à possibilidade de fazer experimentos iniciais por meio de aplicativos como o WhatsApp. A versão WhatsApp Para Negócios, por exemplo, fornece várias ferramentas para um contato e atendimento mais direto com o cliente.
Um dos principais desafios dos pequenos empreendedores durante a pandemia é conseguir capital suficiente para implementar as mudanças que o atual cenário exige. Ter uma boa margem de capital em caixa será essencial para manter o seu negócio funcionado e aplicar as mudanças necessárias.
O Bullla é uma fintech que atua no ramo de empréstimos entre pessoas físicas. Ou seja, toda a operação de liberação de crédito e tomada do dinheiro é feita de pessoa física para outra pessoa física com o intermédio do Bullla que garante a segurança do processo para ambas as partes. Uma das principais vantagens do Bullla é, justamente, a ausência de uma instituição financeira tradicional, como é o caso dos bancos, bancando todo o processo. Por ser entre pessoas físicas, o pequeno empreendedor tem acesso ao crédito sem que enfrente muitas burocracias ou tenha que pagar altas taxas de juros. As menores taxas de juros cobradas no Bullla são resultado de dois fatores: baixa taxa de inadimplência e muitos poupadores interessados em disponibilizar o crédito.
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