No Brasil cerca de 40% da população adulta é inadimplente. Quais seriam as causas desse número tão elevado? São várias as justificativas para esse dado, porém devemos ir mais a fundo na questão: esses adultos foram educados desde a infância para se tornarem financeiramente conscientes?
A psicologia nos ensina que um adulto é resultado de tudo que viu, ouviu e viveu na infância, principalmente no que é chamado de “primeira infância” (os primeiros seis anos); é nessa fase que se forma o caráter, a personalidade, o modo de agir etc., porém os anos seguintes da infância também são importantes para a forma de pensar (e funcionam também como uma espécie de “confirmação” do que já foi aprendido pela criança nos anos anteriores).
Sabendo disso, muitos pais e mães se preocupam em ensinar valores para seus filhos, deixando a educação financeira para a vida adulta, afinal, será lá que as finanças serão desenvolvidas e se tornará necessário esse conhecimento, certo? Bem, a vida adulta pode ser o momento das taxas, percentuais, fórmulas e bolsa de valores, porém a formação da mentalidade financeira data de muito antes disso.
É fundamental que a educação financeira seja iniciada desde a infância por duas razões:
1) Se a criança for ensinada desde cedo sobre o valor do dinheiro, a importância da poupança e os malefícios de não possuir recursos para adquirir um bem, essa forma de pensar será levada para a vida adulta pois já estará internalizada em sua personalidade;
2) Quanto antes essa mentalidade for desenvolvida, previamente será apresentada aos investimentos financeiros. Quanto mais cedo alguém começa a investir, maiores serão os seus ganhos, pois será beneficiada pela ação dos juros compostos.
Com isso em mente, é possível incluir no dia a dia da criança alguns princípios que formarão sua mentalidade financeira:
Esse termo não precisa ser apresentado para a criança, porém a sua essência é muito importante. Trata-se de uma reserva financeira para situações de emergência, ou seja, situações não previstas. Ensine que é possível guardar uma parte da mesada para um caso repentino (exemplo: a roupa da boneca preferida rasgou e ela precisa comprar outra; a bola caiu na casa do vizinho e não foi possível recuperar; ou seja, surpresas que não podem ser controladas). É importante que a criança compreenda que esse dinheiro guardado será empregado apenas em ocorrências fora da rotina.
Essa é a velha história do porquinho de moedas. Nesse ponto, a criança não estará lidando com uma situação imprevista, mas sim com algo planejado. Devem ser pequenas coisas e que caibam no orçamento limitado das crianças. O grande objetivo aqui é a compreensão de que, para conseguir bens futuros, ela precisa fazer algum sacrifício no presente. Você pode explicar exemplificando a compra de um brinquedo – caso ela queira um brinquedo “x”, não poderá gastar toda a mesada durante o mês. Aqui é possível desenvolver também a consciência de investimento a longo prazo – é possível ensinar que ela pode guardar R$10,00 por mês durante alguns meses para comprar um brinquedo no final do ano.
É importante lembrar que, mesmo que os pais possuam uma boa situação financeira que permita pagar pelos desejos dos filhos, é essencial criar essa consciência de que o dinheiro deve ser administrado para obter resultados positivos.
Com o passar do tempo, as estratégias devem ser adaptadas ao novo nível de consciência. A tornar-se adolescente, já é possível apresentar situações um pouco mais complexas, tais como taxas e empréstimos. É essencial demonstrar ao seu filho opções diversificadas no mercado financeiro – os bancos cobram taxas de juros altas e, em contrapartida, remuneram com juros baixíssimos quem deixa o dinheiro em determinados investimentos. É preciso pensar bem antes de investir.
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