Não é de hoje que as empresas perceberam a importância da oferta de benefícios variados em contratações. Em 2014, uma pesquisa realizada pela HAYS em conjunto com o INSPER (Centro de Pesquisas em Estratégias do Instituto e Pesquisa) revelou que 34,75% das empresas oferecem benefícios flexíveis quando o candidato ideal possui expectativas maiores em remuneração salarial.
Logo, como benefícios são recursos importantes na prospecção e permanência de talentos, a empresa não só deve ofertá-los como possui a obrigação de tratar sua gestão cuidadosamente. Isso porque não são incomuns os erros básicos que não só atrapalham os recursos humanos como todo o negócio.
Que tal saber como evitar os erros mais comuns na gestão de benefícios? É isso que você vai descobrir.
Prevenir erros é, sem dúvidas, a melhor forma de gerenciar os benefícios. Naturalmente, existem erros recorrentes em várias empresas, ao considerá-los você aumenta a sua chance de não ter que lidar com eles no futuro.
Quando se fala em “benefícios” estamos falando do conjunto (obrigatórios, não obrigatórios e flexíveis). Assim, a legislação trabalhista e previdenciária determina alguns benefícios obrigatórios, como: férias, horas extras, 13º salário e outros, esses benefícios são indiscutíveis, portanto ao adquirir mais benefícios, primeiramente, deve ser feito uma análise financeira e estratégica da empresa.
Afinal, não adianta ofertar um pacote robusto de benefícios se a sua empresa não tem capacidade de mantê-los.
Ademais, além de uma análise atenta à legislação, compete à empresa avaliar também possibilidades que o meio legislativo oferece, o PAT é uma delas. Caso ainda não saiba do que se trata, o PAT ou Programa de Alimentação do Trabalhador é um plano de incentivo às empresas para oferecerem vales-alimentação aos seus funcionários, em troca o governo oferece dedução no imposto de renda de até 4%.
É óbvio que quando você investe em benefícios está em busca de crescimento empresarial através da valorização dos recursos humanos. No entanto, para obter os resultados desejados os objetivos não podem ser tão genéricos, é essencial delimitar práticas e tipos de benefícios embasados nas necessidades dos colaboradores e nos objetivos empresariais.
O aproveitamento dos benefícios depende diretamente da forma como eles serão aproveitados. Afinal, eles serão flexíveis ou iguais para todos os funcionários? Se flexível – modalidade em que o colaborador pode escolher – como será ofertado o pacote dos benefícios?
É difícil imaginar uma empresa que ainda não utilize nenhuma tecnologia na automação de seus processos. Mas, apesar dos avanços tecnológicos, poucas são as empresas que exploram ao máximo as possibilidades que ferramentas digitais dispõem no mercado. Essas possibilidades são ainda maiores quanto à gestão de benefícios que se conectam a outro grande desafio: a personalização dos colaboradores de acordo com suas necessidades.
De fato, a gestão de benefícios pode ser desgastante e trabalhosa, mas sua empresa não precisa abrir mão de tudo que os benefícios podem oferecer.
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